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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012: “FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA


Encontro 01 - CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012:
“FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA:

1.    ORAÇÃO INICIAL
a)    Mantra: Onde reina o amor...

b)    Invocação ao Espírito Santo

c)    Texto bíblico: Eclo 38, 1-14

d)    Meditação e retomada da mensagem
O texto bíblico contextualiza o lema da Campanha da Fraternidade de 2012. É importante o olhar crítico para interpretação e atualização da mensagem. O animador pode guiar a reflexão pedindo que cada um retome o texto e diga a frase que mais lhe chamou a atenção.

2.    SENSIBILIZAÇÃO
A Seguridade Social (com a tríade: Assistência Social, Previdência Social e a Saúde) e o seu futuro representa um dos principais problemas sociais que vivemos na atualidade. As preocupações são as mais variadas possíveis e representam uma análise contextual de uma sucessão de equívocos e falta de priorização na boa condução da coisa pública e das políticas governamentais deste país. E o povo brasileiro é tido como o principal prejudicado neste cenário. Cabe ainda ressaltar que só o setor da Saúde movimenta R$ 160 bilhões/ano no Brasil e responde por 8% do PIB (em comparação com os 17% dos EUA) e emprega cerca de 10% da população brasileira.  
O Brasil com cerca de 192,3 milhões de habitantes (IBGE, 2010) e 5.565 municípios, sendo que em aproximadamente 1.000 deles não há médicos, tem no SUS o único acesso à saúde para 150 milhões (78% da população) de brasileiros. São 63 mil unidades ambulatoriais, 6 mil hospitais e 440 mil leitos hospitalares espalhados pelo  país. Segundo o próprio Ministério da Saúde, só em 2006 foram 1 bilhão de procedimentos de atenção primária, 300 milhões de exames laboratoriais, 150 milhões de consultas médicas e 132 milhões de atendimentos de alta complexidade. E ainda, anualmente, há 12 milhões de internações, 2 milhões de partos e 12.000 transplantes de órgãos em toda a rede credenciada do SUS. 

Para conversar:
Todos são convidados a enumerar alguns dos mais sérios e delicados problemas que enfrentamos no dia-a-dia nos estabelecimentos públicos de saúde.
Por exemplo: superlotação das unidades de urgência e emergência (pronto-socorros); acesso precário com filas intermináveis de marcação de consultas, procedimentos e exames; carência e má distribuição de profissionais de saúde pelo território nacional; falta de humanização e de acolhimento adequados nas unidades de saúde;...

3.    REFLEXÃO
A Campanha da Fraternidade 2012 dirige seu foco para a urgentíssima questão da saúde pública da população brasileira, criando uma excelente oportunidade para que aconteça uma mobilização geral envolvendo autoridades, setor privado e cidadãos comuns, com o objetivo de se elaborar políticas públicas eficazes na garantia ao direito de vida saudável para todas as pessoas.
É um momento propício para que a saúde seja colocada em destaque como prioridade absoluta na garantia da qualidade de vida e possa ser discutida numa ótica ampla, no conceito de um desenvolvimento sustentável. Para que ela possa ser entendida, não simplesmente como ausência de doença, mas como “o estado de completo bem estar físico, psíquico e social” como está explícito na definição da Organização Mundial da Saúde (OMS).
É a oportunidade de se estabelecer um processo de articulação entre os órgãos institucionais, os setores privados de saúde, as igrejas e especialmente as escolas, para promover uma conscientização em massa sobre os cuidados com a educação para a preservação da saúde. Por mais dispendioso que seja um processo educativo para a garantia de condições dignas de saúde a toda a população, será sempre muito menos oneroso do que correr atrás de curar as doenças quando a prevenção não existe.
Mas existe um aspecto da saúde pública que precisa ser destacado e que tem sido o “calcanhar de Aquiles” no atendimento dos órgãos de saúde: a necessidade de humanização no relacionamento funcionários-pacientes. De nada adianta o gestor público investir verbas fabulosas na construção de prédios bem planejados e em equipamentos, se não criar condições para que o atendimento digno e humanizado possa ser praticado e investir na seleção rigorosa e capacitação humanitária dos profissionais.
Não são números estatísticos colocados a público como estratégias de marketing, que atestam o sucesso do atendimento à saúde. Nem o número de leitos hospitalares, de unidades básicas ou centros de especialidades construídos, equipados e colocados à disposição do povo. O que realmente pode ser considerado na certificação de um atendimento de qualidade na saúde publica, é o nível do relacionamento humano entre o profissional e o paciente.
Do ponto de vista psicológico, sabe-se que boa parte da cura de um doente está na forma como o profissional o atendeu, como o tratou como pessoa humana, procurando conhecer as suas carências, suas necessidades, colocando sempre, como prioridade absoluta, o respeito à sua dignidade. E não somente o profissional médico, enfermeiro, mas desde aquele responsável pelo primeiro atendimento, mesmo que seja ao telefone, entendendo o desespero que toma conta das pessoas quando a vida de um ente querido está em risco. Esta dimensão da saúde publica é o campo preparatório para o sucesso da intervenção e da medicação.
Algumas dimensões da realidade atual que envolvem a saúde das pessoas, forçosamente, terão que vir à tona na Campanha da Fraternidade. E o caso mais preocupante, nesse aspecto, é o que diz respeito à dependência química, às drogas. Trata-se do grande mal da juventude atual e que se difunde assustadoramente, tal qual uma das piores e letais epidemias, cujo vetor complicador é o trafico, contra o qual ainda não existe qualquer vacina. Muito dinheiro em jogo e uma organização poderosíssima fazendo frente aos poderes constituídos com planejamento e metas muito bem elaboradas, fazendo aumentar a cada dia, o número de dependentes consumidores, desembocando forçosamente, no aumento da criminalidade.
Aumentar a estrutura da saúde publica para o atendimento aos dependentes, apesar de caracterizar uma necessidade urgente, se não se estabelecerem políticas públicas eficazes para a prevenção concatenada ao combate ao tráfico, poderá parecer que se está “enxugando gelo”.
            Aí está um tema colocado pela CF em que a população terá a oportunidade de participar e discutir intensamente para gerar novos caminhos, novas alternativas para “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

(STOREL, Antonio Oswaldo. Saúde pública é o foco da CF 2012. In.: http://www.tribunatp.com.br/modules/publisher/item.php?itemid=2399.)

4.    ORAÇÃO FINAL

Refrão: Amar como Jesus amor. Sonhar como Jesus sonhou. Pensar como Jesus pensou, Viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia. Sorrir como Jesus sorria. E ao chegar ao fim do dia, eu sei que eu dormiria muito mais feliz.

Preces espontâneas em sintonia com a Campanha da Fraternidade e a Colônia de Férias 2012.




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