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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

4. Voluntariado como serviço

Olá amigos voluntários e animadores da AJS!
O voluntário é impulsionado por um grande amor às causas humanitárias. Por isso, luta contra toda forma de exclusão, defende a dignidade e os direitos humanos e exercita a cidadania, buscando soluções concretas para os problemas sociais.
Elementos que o caracterizam:
A gratuidade e a espontaneidade do empenho, realizado sem fins lucrativos ou partidários;
A participação no serviço oferecido à comunidade, com intenção de criar um ambiente mais humano e feliz;
A continuidade do serviço, compreendendo que esse é o aspecto que distingue o voluntariado das “boas ações”:
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Ambientação e Dinâmica: fotos da realidade social do país e de pessoas, desenvolvendo o trabalho voluntário, pétalas de rosas e óleo perfumado No centro dessas fotos colocar um par de sandálias.

1º passo - cada jovem ou adolescente traz uma realidade de miséria de nosso país.
2º passo - coloca uma pétala de rosa nas fotos – música ambiente.
3º passo – partilhar os sentimentos que esta realidade provoca.

Reflexão
O ser “voluntário” na sua essência mais profunda, serve desinteressadamente por amor, por consciência, por opção e concepção de vida; valoriza a oportunidade de servir e ser útil, na medida das possibilidades, no limite das forças, no ponto de equilíbrio em que há paz de consciência, propiciando a alegria da felicidade relativa possível.
Texto bíblico: Lc 8,11-15 ou Jo 13, 1-10

Bate papo: Grupo de 4 faz novamente a leitura do texto bíblico e procura comparar com a realidade social e o ministério do voluntariado.

Celebrando juntos
O  “voluntário”,  jamais esquece de louvar a Deus pelas suas realizações. Louvar a Deus, significa assumir o compromisso de viver o projeto de Deus e sermos uma grande família: 
Refrão: Nós te louvamos, Senhor.

Nós te bendizemos porque nos chamaste para a obra da paz, fruto da justiça, da partilha e da solidariedade. Chamaste a lutar pela paz e fazer dela um compromisso de todos.
Nós Te louvamos, Senhor.

Nós Te bendizemos por todos os que doam suas vidas, para que a paz, a felicidade e a fraternidade entre os povos, seja o sinal do Reino de Deus.
Nós Te louvamos, Senhor.

“SERVIR”
Leitor 1 - Toda a natureza é um serviço.
Serve a nuvem.
Serve o vento
Serve a chuva.

Leitor 2 - Onde haja uma árvore para plantar,
Plante-a você.
Onde haja um erro para corrigir,
corrija-o você.
Onde haja um trabalho e todos se esquivam,
aceite-o você.

Leitor 3 - É muito belo fazer aquilo que os outros recusam,
Mas não caia no erro de que somente
Há mérito nos grandes trabalhos.

Leitor 4 - Há pequenos serviços que são bons serviços:
adornar uma mesa,
arrumar seus livros,
pentear uma criança.

Leitor 5 - Servir não é faina de seres inferiores.
Seja você, o que remove
a pedra do caminho,
o ódio entre corações
e as dificuldades do problema.

Todos - Há a alegria de ser puro
e a de ser justo,
mas há, sobretudo,
a maravilhosa, a imensa alegria de servir.

Oração Final
Pai Nosso – Unção dos pés dos jovens e adolescentes com óleo perfumado como sinal de envio para o voluntariado.




PLANEJAMENTO VOLUNTARIADO
Para você entender o processo do planejamento  para um bom voluntariado:   

Planejar é:
Refletir sobre o objetivo de uma ação e o modo de se chegar a ele;
Definir prioridades e métodos;
Organizar os recursos disponíveis e necessários à ação.

O processo de um planejamento deve levar em conta:
O objetivo geral (motivação básica);
Os objetivos específicos a serem atingidos (motivação específica);
As expectativas e motivações individuais das pessoas envolvidas;
Os recursos disponíveis.

O planejamento tem as seguintes etapas:
1.O plano (o que fazer e para quê).
Nessa fase, precisam ser definidos os aspectos gerais dos trabalhos:
Objetivo específico: onde quer se chegar com o plano. O objetivo deve ser claro, preciso, concreto, possível de ser atingido (não utópico), mas desafiador.
Público-alvo: quem é, onde está, o que quer.


2.O projeto (como e onde fazer)
 É o momento de definir e organizar:
Estratégia: o método a ser usado, atividades prioritárias e secundárias.
Recursos: agentes (recursos humanos), material, finanças, espaço.
Distribuição de tarefas.

3. A programação (quando fazer)
Programar, é definir o calendário das atividades (ano, mês, dia, hora)
Confundimos planejamento com programação. Achamos que planejar é uma questão de preparar calendário...
Planejamento, é muito mais.
A programação é uma parte importantíssima do processo de planejamento. Deve ser:
Bem feita (organização),
Assumida (responsabilidade) e
Respeitada (disciplina)

A programação deve ser alterada apenas quando:
for o melhor para a realidade das pessoas envolvidas;
não estiver correspondendo aos objetivos traçados no plano;
mostrar-se inviável ou desnecessária.

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